quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Resposta a "Confiança"

Começo por dizer que resumidamente achas que não sou uma mulher com confiança? Talvez fale de medo, mas afinal o que sinto é falta de confiança? hum talvez... 

Mas respondendo e iniciando falaremos do sem nome, depois de nós... 

Com ele tudo foi diferente, o começo, a conversa e a atitude. Sou mulher e sei comportar me como tal, sei mostrar e transmitir confiança, sei dar e receber prazer, sei o que quero e quando quero. Não precisamos de muitas conversas, pouco sei dele e assim vice versa, é meu amante e é assim que o vejo. 
Inicialmente naquela noite, não sei o que senti, talvez uma paixão a primeira vista, talvez carente de um abraço, de um beijo, talvez me tenha confundido um pouco, talvez exteriormente fosse quem eu sempre desejei, mas hoje olho lhe com a mesmo desejo de senti lo, de estar com ele, mas não mais que isso, com ele consigo perceber que estou com ele e aproveito o que tenho que aproveitar, e racionalmente as coisas tem o seu fim, e cada um vai para o seu lado, vivemos bem naquele momento, entregamo nos a duzentos por cento... A vontade de partir é sempre pouca, mas fazemos isso sem problemas porque amanhã ou depois, vai ser tão bom ou melhor ainda como foi, não falo apenas como aspecto carnal, mas como passeio, o cinema, o dormir, a conversa, os sorrisos... Mas sim todo o momento. 

Gosto de estar com ele, muito, faz me falta e faz me bem uma pessoa que consegue controlar se, talvez assim eu também consiga controlar me... Os meus sentimentos, os meus sentidos, as minhas atitudes.

Ontem disse lhe que pela a primeira vez sinto me confusa, não com o que sinto, mas com o que ele é, não o consigo perceber, e isso dificulta muito a minha maneira de agir, expliquei lhe que sem intenção aos poucos irei mudar, se achar que não o vou conseguir conhecer, vai ser difícil manter qualquer relação, seja ela qual for, gosto de me sentir segura,gosto de saber onde piso e com quem estou, a distância de nada saber dele ou assim vice versa pode existir, mas a verdade é que não sei viver sempre como amante. Como lhe disse gosto de me sentir apaixonada, gosto de me sentir desejada, gosto de ser mulher!!


Já não sei escrever sobre nós, até porque não me sinto qualificada para isso, falas de uma noite que eu adorei como fosse a noite de toda a tragédia, recordo de te ter pedido algumas vezes para sermos amigos, recordo muitas outras vezes que te pedi para nunca deixares me sozinha, e que queria ser sempre tua amante, mas a verdade é que nunca me senti assim, e como lês, e como dizes sou uma pessoa difícil, mas aparentemente é fácil perceberes o que quero, SER FELIZ, e isso fizeste me sentir muitas vezes, não só quando me presenteavas mas como fazias me ouvir quando mais precisava, a verdade é que tivemos sentimentos diferentes sim, talvez ambos tivéssemos confundido um pouco dos nossos sentimentos, eu amava te de um modo meigo, um modo de amizade, um modo de gratidão e tu por tua vez amavas me por um modo de refugio, querias que eu fosse o que eras, mas não consegui e nem consegui fingi lo.
Como tu, não consigo fingir, e sempre fui sincera contigo, quando estava contigo estava a minha maneira, não distante mas calada, não desejada mas controlada, não amante mas amiga.

Não guardo rancor de ninguém, o que foi já passou e o que vem que seja melhor.... Acredita que me preparaste muito bem, em todos os campos, e sou feliz a minha maneira, muitas vezes penso que sou difícil de compreender, mas fácil de gostar...

 Não sei o que é preferível?

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